A partir do dia 28 de setembro, haverá uma alteração no esquema de vacinação contra a poliomielite (paralisia infantil) para crianças menores de 5 anos no município. Seguindo recomendações do Ministério da Saúde, a imunização com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a gotinha, será substituída pela Vacina Inativada Poliomielite (VIP) injetável.
Com a nova estratégia, crianças com idade inferior a cinco anos deverão ter o seu esquema vacinal completo com três doses do imunizante injetável (VIP), com as doses sendo aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de vida, respeitando o intervalo de no mínimo 30 dias entre as aplicações. Os pequenos recebem também uma dose de reforço com a VIP aos 15 meses, com intervalo de seis meses entre a última dose do esquema primário. O esquema vacinal antes da mudança era composto por três doses da vacina VIP e duas doses de reforço com a vacina oral VOP.
Crianças com o esquema básico que tenham recebido uma dose de reforço do imunizante oral, deverão receber um reforço com a vacina injetável, obedecendo ao intervalo de 30 dias dessa última dose de VOP. Para as crianças que contam com o esquema completo, com as D1, D2, D3 e os dois reforços da vacina em gotas, não precisam se vacinar novamente.
A vacinação contra a poliomielite está disponível nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e de 13h às 15h, como também nos pontos extras localizados nos Shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping, com horário de funcionamento de segunda a sexta-feira, das 13h às 20h, e aos sábados, das 15h às 20h.
A Poliomielite (Pólio ou paralisia infantil, como também é conhecida) é uma doença contagiosa causada por um vírus chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos, podendo acarretar paralisia irreversível nos membros inferiores, em casos mais graves. No município, a cobertura contra a doença está em 83%, sendo preconizado pelo Ministério que cerca de 95% deste público seja imunizado, principalmente após casos da doença em alguns países onde o vírus é circulante, o que aumenta o risco da reintrodução da doença no território por o Brasil se tratar de um país turístico.
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