Um mês depois, Fundação José Augusto ainda não sabe se houve furto na Pinacoteca

04 de Novembro 2021 - 16h06

A notícia caiu como uma bomba no setor cultural do Rio Grande do Norte: quadros históricos do Estado desapareceram da pinacoteca do RN e estavam sendo vendidos para galerias e colecoinadores, alguns deles, desavisados. 

Publicada na coluna de Vicente Serejo, na Tribuna do Norte, e replicada no Blog de Gustavo Negreiros, a 96 FM, há mais um mês, a informação ainda é vista com desconfiança pela própria Fundação José Augusto, que é responsável pela administração da Pinacoteca. 

Por meio de citação enviada por sua assessoria de imprensa, a Fundação afirmou que "após a denúncia publicada na imprensa local, abriu os procedimentos administrativos legais para apurar se houve realmente o furto de obras do acervo da Pinacoteca do Estado. As medidas cabíveis estão sendo adotadas via 
o setor jurídico da instituição."

O Portal 96 procurou saber, inclusive, se essa denúncia foi compartilhada junto a Polícia Civil do RN e ao Ministério Público. Contudo, os órgãos até procuraram, mas não conseguiram localizar, até o momento, qualquer comunicado que tenha vido por parte da FJA. 

Lembrando que, enquanto analisa se houve ou não furto de quadros da pinacoteca, a Fundação José Augusto firmou o acordo junto a Casa da Ribeira para a elaboração de um acervo de arte para o Museu da Rampa, que deverá ter obras artisticas de todo o Brasil. 

O que é a Pinacoteca do Estado

Instalada no Espaço Cultural Palácio Potengi, edifício histórico concluído em 1873 e maior símbolo da arquitetura neoclássica de Natal, a Pinacoteca do Estado do Rio Grande do Norte é fruto das reivindicações de artistas da região por um espaço para expor seus trabalhos. Guarda o maior acervo de artes visuais do estado, incluindo exemplares de Alfredo Volpi, Tarsila do Amaral, Cícero Dias, Fayga Ostrower, Maria do Santíssimo, Newton Navarro, Abraham Palatnik, Moura Rabello e Hostílio Dantas. A escultura do Budha de Laos, feita no século XII em chumbo e banhada a ouro, é uma das peças mais célebres do acervo.
 

Imagens do Museu Brasil

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