[VÍDEO] EUA usam aviões para "arremessar" mantimentos na Faixa de Gaza

05 de Março 2024 - 11h40

Dois dias depois de soldados israelenses atirarem contra uma multidão faminta, os Estados Unidos começaram, ontem, a lançar alimentos por aviões à população da Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU) afirma que, após quase cinco meses de guerra, o risco de fome é iminente na região. Sem ter como furar o cerco do Exército ao território palestino, esta foi a opção de ajuda humanitária norte-americana. França, Holanda, Reino Unido, Egito e Emirados Árabes também forneceram donativos via aérea.

O Comando Central dos EUA (CentCom) informou que três aviões militares de carga C-130 lançaram mais de 38 mil refeições ao longo da costa de Gaza. De acordo com a ONU, 2,2 milhões dos 2,4 milhões de habitantes do território estão ameaçados pela fome, desde o início do cerco, em 9 de outubro. Nos últimos dias, 13 crianças morreram de desnutrição e desidratação, segundo autoridades de saúde do Hamas.

A organização não governamental Comitê Internacional de Resgate, com sede em Nova York, alertou, porém, que a entrega de alimentos por aviões "não pode nem deve substituir o acesso humanitário" a Gaza. "Os lançamentos aéreos não são a solução para aliviar este sofrimento e desviam o tempo e o esforço de soluções comprovadas para uma ajuda em grande escala", afirmou a ONG em um comunicado. "Todo o foco diplomático deveria ser garantir que Israel levante o cerco a Gaza." 

O porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), Jens Laerke, também afirmou que o método gera "inúmeros problemas". "A ajuda que chega desta forma só pode ser um último recurso", declarou. "A entrega terrestre é simplesmente melhor, mais eficaz e menos custosa. Se nada mudar, a fome será inevitável." Informação do Correio Braziliense.

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