[VIDEO] No RN, Bolsonaro compara custo da transposição ao dinheiro desviado na "roubalheira" do PT

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deu declarações fortes em sua passagem pelo município de Jucurutu, onde vistoriou as obras da barragem de Oiticica, que tem recursos federais. Em discurso, Bolsonaro criticou a corrupção que marcou as gestões anteriores; ressaltou o seu governo sem denúncias e, ainda, explicou parte dos gastos com cartão corporativo - que são questionadas por órgãos de fiscalização. 

Primeiro, Bolsonaro fez o comparativo com os valores desviados por meio da corrupção e os custos de obras estruturantes, como é o caso da transposição do rio São Francisco, que teve suas águas chegando oficialmente ao Rio Grande do Norte nesta quarta-feira (9). 

"Rogério Marinho vive com R$ 4 bilhões", afirmou ele, ressaltando o orçamento do Ministério do Desenvolvimento Regional em comparação com os desvios denunciados da Petrobras, que chegou a marca dos R$ 900 bilhões no período da gestão do PT. 

Sobre o cartão corporativo, Bolsonaro afirmou que tem usado os recursos para pagar as despesas de sua equipe de segurança. E questionou: "ou querem que eu ande por aí sem segurança?", após lembrar a facada que sofreu ainda na campanha de 2018, "por um integrante do PSOL", frisou ele. 

CARTÃO CORPORATIVO

A fala de Bolsonaro sobre cartão corporativo é consequência da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de instaurou uma investigação para apurar possíveis irregularidades na publicidade e nos gastos feitos pelo presidente.

Bolsonaro excedeu o valor do cartão corporativo que os ex-presidentes Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) tiveram no mandato de 2015 a 2018. Até dezembro do ano passado, o chefe do Executivo tinha gastado R$ 29,6 milhões, um valor 18,8% maior do que os R$ 24,9 milhões consumidos nos quatro anos da gestão Dilma-Temer. O levantamento foi divulgado pelo jornal O Globo.