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Brasil

3 sucos que deveriam ser evitados por quem tem gordura no fígado

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Uma das doenças hepáticas crônicas mais prevalentes, a esteatose hepática — popularmente conhecida como gordura no fígado — afeta aproximadamente 30% da população mundial, conforme destaca a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH). De acordo com o médico Rodrigo Rêgo Barros, os maus hábitos de vida, como sedentarismo e alimentação rica em fontes de alto índice glicêmico e calórico, compreendem a maioria dos casos da condição.

Recentemente, a coluna Claudia Meireles entrevistou o especialista em gastroenterologia e hepatologia sobre qual é a pior bebida para quem tem gordura no fígado. Segundo o médico, opções à base de álcool apresentam “maior risco” por serem bastante calóricas, além de causarem estresse às células do órgão e inflamação. Como sabe que bebidas alcoólicas fazem parte do convívio social, ele enfatiza quanto à “moderação” no consumo.

O médico foi novamente requisitado, desta vez, sobre sucos que deveriam ser evitados por quem tem gordura no fígado. Antes de listar as bebidas naturais, Rodrigo acentua: “Importante dizer que não estou sendo taxativo que os sucos precisam ser evitados a qualquer custo. Não há grandes problemas, desde encaixados na dieta feita por um profissional.”

O especialista pondera que, muitas vezes, o teor calórico dessas bebidas não é contabilizado pelo paciente. “Se o suco entra, algo terá que sair para compensar o excesso de calorias”, esclarece o gastroenterologista com relação a casos de indivíduos diagnosticados com esteatose hepática. Ele emenda e exemplifica: “Nesse contexto, sucos com alta carga de frutose e alta densidade calórica são os com maior potencial em gerar acúmulo de gordura.”

O hepatologista salienta que o suco tem grande densidade calórica, pois em um copo da bebida consumida, há em torno de três a quatro frutas.

A seguir, Rodrigo Rêgo Barros elenca os três sucos:

Laranja;

Uva;

Manga.

O médico indica “ser preferível ingerir a fruta in natura após o almoço do que tomar um copo de suco”. Ele aconselha apostar em opções com maior quantidade de água e menor quantidade de carboidratos, como morango, melancia e melão.

Quanto ao cenário de indivíduos diagnosticados com esteatose hepática, o gastroenterologista explica que determinados “sucos, além de apresentarem elevada carga glicêmica e densidade energética, costumam conter quantidades expressivas de frutose, tipo de açúcar metabolizado quase exclusivamente pelo fígado.”

Quando em excesso, a frutose é convertida em gordura por meio da lipogênese hepática, contribuindo para o acúmulo de triglicerídeos no parênquima hepático e, consequentemente, para o desenvolvimento da esteatose hepática, conforme endossa o médico.

“A esteatose hepática geralmente resulta de um superávit calórico na dieta — ou seja, quando a ingestão energética supera o gasto —, especialmente em contextos de consumo excessivo de alimentos e bebidas com alta carga glicêmica e elevada densidade calórica“, detalha Rodrigo.

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