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Segurança

Assédio no Uber: Após acusar motorista, mulher diz "eu inventei tudo"

Falsa acusação Uber RN
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Dois casos de assédio em transporte via aplicativo tomou conta do noticiário de Natal nesta quarta-feira (21). As duas, porém, tiveram desfechos bem diferentes (até agora). O primeiro diz respeito a prisão de um motorista de Uber acusado de assediar uma criança. O outro, um motorista foi acusado de forma mentirosa de praticar assédio contra uma passageira. 

O caso do motorista inocente aconteceu em Parnamirim. O motorista Francisco de Assis, de 50 anos, foi vítima de uma falsa acusação de assédio feita por uma passageira, que depois admitiu à polícia ter mentido. A corrida aconteceu na segunda-feira (19), partindo do bairro Rosa dos Ventos.

Segundo Francisco, ao chegar no destino indicado no aplicativo, a passageira afirmou que queria ir a outro local. O motorista se recusou a seguir viagem sem que a mudança fosse registrada na plataforma, o que teria gerado uma discussão.

A mulher o xingou, saiu do carro sem pagar e, horas depois, usou as redes sociais para acusá-lo publicamente de assédio, divulgando inclusive sua imagem. Francisco passou a receber ameaças e decidiu procurar a delegacia para registrar boletim de ocorrência e apresentar sua versão dos fatos.

A passageira foi intimada e, em depoimento à Polícia Civil, confessou ter inventado a acusação. O caso deve ser encaminhado ao Ministério Público. A mulher pode responder por denunciação caluniosa e outros crimes previstos no Código Penal.

ASSÉDIO E PRISÃO

Além desse caso, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte divulgou nesta terça-feira (20) a prisão de outro motorista de aplicativo suspeito de cometer crimes sexuais contra crianças e adolescentes durante corridas realizadas na capital potiguar. Ele foi detido em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 15ª Vara Criminal de Natal.

O homem, de 53 anos, estava foragido e foi localizado por equipes da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal).

Além dele, um segundo suspeito — de 37 anos — também foi preso na capital. Ele já havia sido condenado a 13 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime de estupro de vulnerável. Ambos foram levados à delegacia para os procedimentos de praxe e, em seguida, encaminhados ao sistema prisional, onde ficarão à disposição da Justiça.

 

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