O Brasil venceu a Colômbia de 2 a 1, na noite desta quinta-feira, no estádio Mané Garrincha, em partida da Eliminatória da Copa do Mundo. Com o resultado, a nossa seleção assumiu, provisoriamente, a segunda colocação, com 21 pontos, podendo ser ultrapassada pelo Uruguai, que recebe a Argentina, nesta sexta.
O Brasil começou o jogo bem, apesar das opções equivocadas do treinador Dorival Júnior. Aparecendo com a boa condução de Gerson, jogadas de Rodrygo e o sempre perigo criativo com Vinícius Júnior. Em passe de Raphinha, quando tentava se livrar da marcação, Vini sofreu penalidade e o Raphinha converteu, aos seis minutos.
Tudo parecia caminhar para uma atuação redentora da equipe, mas a partir da saída de Gerson, machucado, aos 25 minutos, com a entrada do fraquíssimo Joelinton, a seleção caiu de rendimento e crescimento da Colômbia. O gol de empate, na falha absurda do mesmo Joelinton, se deu aos 41 minutos com o carrasco Luis Dias. Seleção sai vaiada de campo.
O segundo tempo apresentou um Brasil melhor, mas ainda carecendo de mais talento criativo para fazer a bola chegar no ataque. Novamente dependendo da individualidade de Vinícius que obrigou o goleiro Vargas fazer boa defesa, depois deu passe de gol para Raphinha, que não aproveitou (talvez o melhor do mundo devesse ter chutado ele mesmo).
No fim, já com Wesley, muito bem, em campo, em jogada individual, Vinícius Júnior marcou o gol da vitória e impediu a seleção de ouvir, com mais intensidade, as vaias que surgiram no intervalo. O Brasil volta a campo na terça, contra a Argentina, sem Bruno Guimarães e Rafael Magalhães (vai fazer falta) e talvez sem Gerson, esse sim, será grande desfalque.
Fico sem entender como o melhor jogador da Américas, menino em grande fase, o Estêvão, do Palmeiras, não é posto para jogar diante de tanta necessidade que o Brasil tem de jogadores criativos, habilidosos, para dividir a atenção dos marcadores com o Vini Jr.

Edmo Sinedino
Brasil vence a Colômbia e alivia pressão sobre o fraco Dorival Júnior

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Entraram Matheus Cunha, Savinho, além de André, Joeliton e Wesley, e Estêvão permaneceu no banco de reservas. Wesley fez mais nos 20 minutos que esteve em campo que o Danilo, nos oito anos de seleção, é outro que a gente não entende porque não joga.
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