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Cientistas descobrem que ponto vermelho no espaço é um buraco negro

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Com a ajuda do Telescópio Espacial James Webb, astrônomos identificaram um buraco negro supermassivo existente desde o chamado “meio-dia cósmico”, cerca de 4 bilhões de anos após o Big Bang.

O objeto, apelidado de BiRD — sigla para Big Red Dot (“Grande Ponto Vermelho”) — tem aproximadamente 100 vezes o tamanho do Sol e foi descrito em artigo publicado na revista Astronomy & Astrophysics na última quinta-feira (30/10).

O buraco negro foi detectado na região do quasar J1030+0524, mas não havia sido identificado antes nem por imagens em raio X. Segundo a pesquisadora Federica Loiacono, autora principal do estudo, o BiRD foi notado ao surgir como um objeto brilhante e pontual, que não era estrela e não constava em catálogos anteriores.

O que mais intrigou os cientistas é que o BiRD não emite radiação de raios X, como ocorre normalmente em buracos negros em atividade. Ele brilha apenas no infravermelho, o que indica que pode estar encoberto por uma densa camada de gás e poeira, que bloqueia os raios X e deixa apenas a luz infravermelha passar.

A descoberta ajuda a entender como os buracos negros supermassivos evoluem ao longo do tempo.

“O JWST abriu uma nova fronteira na astrofísica extragaláctica, revelando objetos cuja existência nem suspeitávamos — e estamos apenas no começo desta aventura”, afirmou Federica.

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