Cobrado pelo TSE a enviar cópia de documentos sobre eventual auditoria feita nas urnas eletrônicas, o Ministério da Defesa vai responder à Corte que não fez auditoria nos equipamentos, no primeiro turno das eleições deste ano.
A matéria é de Igor Gadelha, do portal Metrópoles. Segundo fontes da pasta, os militares argumentarão que atuaram como fiscalizadores das urnas e, como tal, não caberia a eles a função de realizar auditoria, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.673.
“Portanto, a equipe técnica das Forças Armadas, estritamente dentro da legalidade, não fez auditoria das urnas, limitando-se, tão somente, à fiscalização do sistema eletrônico de votação naquilo que é previsto nas normas baixadas pelo TSE”, diz uma fonte da pasta.
Como noticiou o Metrópoles, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Ministério da Defesa apresente cópia de documentos sobre eventual auditoria feita pelos militares nas urnas eletrônicas.
O presidente da Corte estabeleceu o prazo de 48 horas para a entrega dos documentos. A decisão atendeu a pedido protocolado pelo partido Rede Sustentabilidade.
Na ação, a sigla argumenta que o presidente Jair Bolsonaro atacou o processo eleitoral, ao defender, durante uma live, a realização de auditoria privada nas urnas, além da tradicionalmente conduzida pela Justiça Eleitoral.