Oferecimento:

Logo 96FM

som+conteúdo

Banner_1366x244px.gif

Brasil

COP30: segurança é reforçada no Parque da Cidade após carta da ONU

COP30.PNG

A segurança no Parque da Cidade, em Belém (PA), onde ocorre a COP30, foi reforçada nesta sexta-feira (14), após a ONU (Organização das Nações Unidas) enviar uma carta ao presidente da COP30, ao governo federal e ao governo do Pará citando falha de estruturas e exigindo plano para lidar com a segurança da conferência.

A noticia é do portal CNN. O perímetro do evento amanheceu com maior policiamento e nova disposição de bloqueios. Gradis foram colocados na Avenida Duque de Caxias, na altura do cruzamento com a Doutor Freitas, com o objetivo de dificultar a passagem de grupos maiores de pessoas.

O trajeto de acesso ao hangar, a partir da Avenida Brigadeiro Protásio, foi alterado com uma nova configuração dos gradis, que foram prolongados. Além da presença dos militares do Exército, uma viatura da Polícia Militar do Pará estava de prontidão.

Militares do Exército também faziam plantão do lado de dentro do portão no espaço que dá acesso ao pavilhão, diferentemente do que acontecia nos dias anteriores, seja na COP30 ou na Cúpula de Líderes na semana passada.

Carta enviada pelo secretário-executivo da UNFCCC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), Simon Stiell, cita "falha das autoridades de segurança em se posicionar nos pontos de entrada, saída e locais vulneráveis ao redor da Zona Azul”.

O documento menciona ainda "fragilidade do perímetro de segurança física, incluindo má qualidade de portas e portões que não puderam ser trancados; e falha do País Anfitrião [Brasil] em fornecer o número de pessoal de segurança acordado para apoiar a operação de segurança do UNDSS dentro da Zona Azul".

Com a segurança já reforçada na manhã desta sexta-feira (14) um grupo de indígenas protestou pacificamente do lado de fora do local onde são realizadas as negociações sobre mudança climática.

Com faixas em que se lia “a nossa floresta não está à venda, nós não negociamos a mãe natureza” e “território indígena Munduruku é sagrado!; chega de invasão e desrespeito!”, o grupo pretendia falar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula está em Brasília.

Deixe o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado