O cadáver de um homem encontrando em um veleiro cerca de 26 quilômetros da costa de Natal, apesar das suspeitas de sua origem italiana, ainda não teve sua identidade oficialmente confirmada pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP).
Além da ausência do reconhecimento, a causa da morte também ainda está sob análise. O fato foi considerado um mistério desde a aparição do corpo no veleiro.
Segundo o ITEP, documentos pessoais de um um homem de nacionalidade italiana foram encontrados no local. O corpo pode ser de Stéfano Magnani, 52 anos, mas para comprovar a informação é preciso DNA de algum familiar. Rino Bordogna, representante consular da Itália em Natal, confirmou que, pelo avançado estado de decomposição, um reconhecimento facial não foi possível.
De acordo com a documentação encontrada, Stéfano Magnani é natural da cidade de Bellaria-Igea Marina, região da Emília-Romanha e província de Rimini. Atualmente, o local conta com cerca de 15.199 habitantes. O homem trabalha como motorista, tem cabelo e olhos castanhos e 1,83m de estatura.
“Quem está fazendo essa busca na Itália é o Consulado de Recife”, diz Rino. “É importante encontrar familiares para que uma amostra de DNA possa ser colhida e comparar no ITEP. Dessa forma, vamos saber com 100% de certeza se o morto é mesmo dono dos documentos encontrados”.
Foram encontrados no veleiro: um passaporte (vencido); um diário; documentos do barco; cartas náuticas; notas fiscais de serviços de reparos do barco e um GPS.