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Política

Delegação brasileira deixa plenário da ONU em protesto a Netanyahu

Benjamin Netanyahu na ONU. Reprodução/X.

A delegação brasileira se retirou do plenário da ONU momentos antes do início do discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), na Assembleia Geral nesta sexta (26). A informação é do O Antagonista.

Além do Brasil, representantes de diversos países abandonaram o salão principal em protesto pelo fim da guerra na Faixa de Gaza e em apoio ao reconhecimento do Estado da Palestina.

O próprio presidente Lula (PT), na terça, 23, falou em genocídio na Faixa de Gaza durante o discurso de abertura.

“Nenhuma situação é mais emblemática do que o uso desproporcional e ilegal da força do que a da Palestina. Os atentados terroristas perpetrados pelo Hamas são indefensáveis sob qualquer ângulo. Mas nada, absolutamente nada, justifica o genocídio em curso em Gaza“, disse o presidente.

“Ali, sob toneladas de escombros, estão enterradas dezenas de milhares de mulheres e crianças inocentes. Ali também estão sepultados o direito internacional humanitário e o mito da superioridade ética do Ocidente. Esse massacre não aconteceria sem a cumplicidade dos que poderiam evitá-lo“, afirmou.

Reação de Israel

Em resposta, o embaixador israelense na ONU, Danny Danton, classificou a ação como uma “encenação”.

Apesar do protesto, países como Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Espanha e Noruega permaneceram no plenário e assistiram ao discurso de Netanyahu.

Discurso de Netanyahu e QR Code

Durante sua fala, Benjamin Netanyahu relembrou o trauma de 7 de outubro de 2023, quando o grupo terrorista Hamas realizou um ataque descrito pelo premiê como “o pior contra judeus desde o Holocausto”.

Em um gesto simbólico, Netanyahu usava um terno com um QR Code impresso, que direcionava a imagens do ataque.

Ele mencionou o sequestro de mais de 250 reféns, incluindo sobreviventes do Holocausto, avós e seus netos: “Quem está fazendo avós e crianças reféns? O Hamas”.

Netanyahu deu um ultimato aos líderes do Hamas e aos sequestradores,

“Deponham as armas, libertem cada um dos 48 reféns e vocês viverão. Se o Hamas aceitar nossas exigências, a guerra pode terminar hoje”.

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