O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21/4) a morte do papa Francisco, de 88 anos. Informações da mídia italiana apontam que ele sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em suas últimas horas. Primeiro latino-americano a liderar a igreja Católica, o pontífice enfrentava uma pneumonia bilateral e teve uma grave piora de quadro de saúde nas últimas semanas.
Ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral no final de 2024 e passou por diversas internações desde então. A pneumonia é considerada bilateral quando atinge os dois pulmões. Os principais sintomas desta infecção são a dificuldade para respirar, dores localizadas e a tosse constante.
“Estado crítico”
No dia 22, o Vaticano afirmou que o estado do chefe da igreja era crítico pela primeira vez. O papa teve então uma piora grave, com crises de asma que obrigaram um aumento da ventilação mecânica que permitia a sua respiração.
Além disso, ele teve uma plaquetopenia, condição caracterizada pela queda no número de plaquetas, associada à anemia. Para estabilizar o quadro, foram necessárias transfusões de sangue. No domingo, 23, o pontifície desenvolveu uma insuficiência renal leve, o que agravou seu estado.
Depois de uma semana estável, no dia 28 de fevereiro o papa sofreu um broncoespasmo, uma contração involuntária intensa da musculatura pulmonar que causa crise de falta de ar intensa. O padre inalou parte do próprio vômito e foi necessário passar por uma broncoaspiração para limpeza dos pulmões.
O quadro causou uma crise respiratória grave que piorou ainda mais seu estado de saúde e exigiu ventilação mecânica integral.