A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou na quarta-feira, 19, uma aeronave “suspeita” oriunda da Venezuela que sobrevoava a região amazônica sem plano de voo ou autorização.
Segundo o comunicado oficial, os radares do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) “detectaram o avião ao ingressar no espaço aéreo brasileiro sem plano de voo e sem contato com os órgãos de controle de tráfego aéreo, enquadrando-se, portanto, como aeronave suspeita de tráfico de substâncias entorpecentes e drogas afins, conforme o Decreto nº 5.144/2004.”
Duas aeronaves de caça A-29 Super Tucano da Força Aérea foram acionadas para interceptar o avião e e aplicar as Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.
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Já em voo, os pilotos da FAB executaram as medidas de intervenção, ordenando que a aeronave suspeita alterasse sua rota e pousasse em um aeródromo indicado pelas autoridades brasileiras.
Piloto “irredutível”
De acordo com a FAB, o piloto não colaborou com as orientações e foi necessário aplicar o Tiro de Aviso.
Mesmo assim, o controlador da aeronave permaneceu irredutível, o que levou à sua reclassificação como“hostil”, tornando o avião sujeito ao Tiro de Detenção, ação destinada a impedir a continuidade do voo.
O piloto, então, realizou pouso em uma pista de terra em uma região próxima a Surucucu, no estado de Roraima.
Na sequência, um helicóptero H-60 Black Hawk transportou uma equipe para executar as Medidas de Controle no Solo, isolando a área e garantindo a segurança do local.
Ao verificar a aeronave, os militares constataram que o piloto havia fugido.
Uma equipe do Comando Conjunto Catrimani II também foi enviada para realizar a neutralização do avião, que estava com a matrícula adulterada.