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Política

Governo Lula gastará até R$ 50 milhões para dizer que não quis taxar o Pix

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O governo Lula prepara uma campanha publicitária que pode custar até 50 milhões de reais para reafirmar que a Instrução Normativa da Receita Federal sobre o monitoramento de movimentações via Pix a partir de 5 mil reais para pessoas físicas e de 15 mil reais para pessoas jurídicas. O texto é d'O Antagonista.

Nesta segunda-feira, segundo revelou o jornal O Globo, haverá uma reunião entre integrantes do Palácio do Planalto com as quatro agências que atuam para o governo federal: Calia, Nacional, Propeg e Nova. O governo Lula encomendou o pacote de propaganda na sexta-feira da semana passada, após ter recuado em relação à Instrução Normativa da Receita.

Como mostramos, além desse gasto milionário, integrantes do governo Lula iniciaram uma espécie de caça às bruxas a deputados e senadores que criticaram o monitoramento das movimentações financeiras via Pix pela Receita. Na quinta, Lula editou uma medida provisória impondo multa para aqueles que cobrarem taxas extras por recebimentos via Pix.

Após a revocação da Instrução Normativa, deputados como André Janones (Avante-MG) e Guilherme Boulos (PSOL-SP) foram as redes sociais anunciar medidas contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), protagonista do vídeo sobre o Pix que viralizou nas redes nesta semana. A peça teve mais de 200 milhões de views.

 

CPI do Pix

Janones quer criar uma CPI para investigar Nikolas, alguns senadores como Magno Malta (PL-ES), entre outros integrantes do partido que estiveram por trás da peça, como o publicitário Duda Lima, que trabalhou com Jair Bolsonaro em 2022 e com o agora prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB).

Já Boulos pretende apresentar um projeto de lei para criminalizar quem divulgar notícias que o governo considerada falsas sobre economia popular.

Durante o vídeo, o deputado federal Nikolas Ferreira disse com todas as letras que “o Pix não vai ser taxado”. Entretanto, ele fala também que o monitoramento abriria margem para que ocorresse uma cobrança no futuro. E é esse ponto que o governo federal tem apontado como uma notícia falsa.

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