Considerado de alta periculosidade, Weverson Batista de Aguiar, de 34 anos, morreu nessa quinta-feira (22) após trocar tiros com policiais militares no Bairro Independência, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), ele era investigado por ameaçar o amigo de sua ex-companheira, que possui medida protetiva contra ele.
De acordo com a corporação, a vítima das ameaças registrou três boletins de ocorrência apenas neste mês de maio, relatando que vinha sendo perseguida por Weverson para que revelasse o paradeiro da ex-companheira. O suspeito chegou, inclusive, a ir ao local de trabalho do amigo para ameaçá-lo diretamente.
Após tomar conhecimento do crime, equipes da PM se dirigiram até a residência de Weverson, onde foram recebidas a tiros. No confronto, ele acabou baleado e morreu no local.
Além do episódio recente, Weverson acumulava um extenso histórico criminal, incluindo um feminicídio brutal cometido em 2017. Na ocasião, ele participou do assassinato de uma mulher grávida de cinco meses.
A vítima foi asfixiada, espancada com pedaços de madeira e um martelo e, posteriormente, teve as mãos e os pés arrancados. O corpo foi incendiado no Setor Comendador Walmor, também em Aparecida de Goiânia. O crime contou com a participação da então companheira de Weverson e do filho dela, à época com 16 anos.
Mesmo respondendo pelo feminicídio, Weverson estava em liberdade e, segundo a PM, entre janeiro e abril deste ano, duas outras mulheres que se relacionaram com ele solicitaram à Justiça a concessão de medidas protetivas diante de episódios de violência e ameaças.