Aos 14 anos, o irlandês Mark Beattie sentiu uma dor súbita e intensa enquanto mexia no computador. Desde então, perdeu a sensibilidade da genitália. Hoje, aos 32, ainda busca um diagnóstico definitivo, convivendo com dores crônicas que o impedem de trabalhar, sair de casa e manter relacionamentos.
“Meu assoalho pélvico enlouqueceu e senti tudo mudar”, contou ao The Sun. Mark não sente o pênis nem a bexiga, o que o impede de perceber quando precisa urinar. Além disso, sofre com espasmos musculares, dores constantes na pélvis e nas pernas, e incapacidade de ter relações sexuais.
Ele consegue andar apenas curtas distâncias e, em dias de dor intensa, não sai da cama. Após anos de exames e consultas sem respostas, acredita ter compressão do nervo pudendo, condição provocada por pressão excessiva sobre o nervo, como ficar muito tempo sentado.
O nervo pudendo é o principal nervo do períneo e, nos homens, passa entre o escroto e o ânus, controlando os esfíncteres da uretra e do reto. Quando comprimido, pode causar dormência genital e disfunção sexual.
Mark encontrou médicos na Bélgica e na Áustria dispostos a tratá-lo e agora tenta arrecadar recursos para viajar. “Se der certo, me daria uma chance de ter um futuro – espero entrar para a faculdade de medicina depois de tudo isso”, disse.
