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Brasil

Metanol na bebida: saiba como age a substância e riscos para a saúde

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Em menos de um mês, São Paulo registrou nove casos e duas mortes de intoxicação por metanol presente em bebidas alcoólicas adulteradas. As mortes ocorreram na capital paulista e em São Bernardo do Campo, e a causa do envenenamento foi confirmada pelo Centro de Vigilância Sanitária (CVS) nesse sábado (27/9).

A noticia é de JORGE AGLE. A suspeita das autoridades brasileiras é que o metanol tenha sido usado para adulterar bebidas alcoólicas, como gin, whisky e vodka. Ambas mortes são investigadas pela Polícia Civil de cada região.

O metanol é uma substância química líquida, incolor, volátil e inflamável. Na indústria, é utilizado na fabricação de plásticos, combustíveis e medicamentos, além de ser usado como solvente. Em contato com o organismo, o composto é extremamente tóxico, podendo causar cegueira, danos neurológicos e até levar à morte.

Os primeiros indicativos começam a surgir de 12h a 24h após a ingestão da bebida adulterada. Entre os principais sintomas estão:

-Dor de cabeça.

-Náuseas e vômitos.

-Dor abdominal.

-Confusão mental.

-Visão turva repentina ou cegueira.

O diagnóstico da intoxicação é realizado através do histórico clínico do paciente, além de exames de sangue e imagem para confirmar a condição.

Para o tratamento, são utilizados antídotos para diminuir a toxicidade, bicarbonato para corrigir a acidez do sangue e vitaminas. Em casos graves, há necessidade de hemodiálise.

“Mesmo com tratamento, muitos pacientes ficam com sequelas visuais permanentes. É uma emergência médica e oftalmológica. O atendimento rápido é essencial para salvar vidas e preservar a visão”, ressalta a oftalmologista Hanna Flávia Gomes, do CBV-Hospital de Olhos, em Brasília.

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