O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou que receia que a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar as fraudes ao INSS possa atrasar o resarcimento às vítimas de descontos indevidos em aposentadorias e pensões.
A noticia é de MATEUS SALOMÃO. O ministro da Previdência é ouvido, nesta terça-feira (10/6), pelos parlamentares em sessão conjunta das comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, ambas da Câmara dos Deputados.
“Qual o meu medo… qual é meu receio… minha preocupação, melhor dizendo…. esse governo não tem medo de nada, é o governo de deflagorou a operação doa a quem doer. Meu receio é que a CPI atrase o ressarcimento, é que a CPI se transforme em um palco de disputa política, o que não é raro que aconteça, onde o interesse do cidadão vai ficando em segundo plano e se torne uma guerra”, afirmou o ministro.
Wolney ainda frisou que “nenhum deputado nenhum senador sabe investigar mais ou tem mais dados nessa operação que a Polícia Federal ou a Controladoria-Geral da União”. “Eu acho que uma CPI é necessária quando não há investigação, quando o parlamento precisa investigar um caso que não está sendo investigado”, defendeu.
Na Câmara dos Deputados, um requerimento de instalação de uma CPI está na mesa do presidente Hugo Motta (Republicano-PB). Há, porém, a expectativa de instalação de comissão parlamentar mista de inquérito, com apoio de deputados e senadores, ainda neste mês de junho.