O Ministério Público do Rio Grande do Norte decidiu desarquivar o caso do envenenamento com açaí que vitimou uma bebê de 8 meses e a tia dela, que escapou com vida. Na semana passada, a família havia recebido a comunicação do arquivamento do inquérito do caso.
No entanto, nesta semana, houve uma nova comunicação enviada, de contranotificação de arquivamento, pelo MPRN à família. "Solicitando as partes interessadas para desconsiderar a notificação de arquivamento, assim como para dar ciência de que o caso permanece aberto até que seja esgotadas todas as possíveis linhas de investigação", diz o documento.
À época do arquivamento, o MPRN havia informado que tinha sido feita apenas uma movimentação de possível arquivamento por um promotor substituto. Ou seja, o promotor do caso se afastou e o que ficou no local fez essa movimentação. Segundo o MPRN, como o produtor natural do caso voltou, ele vai analisar se seguirá com a medida.
Também na semana passada, a Polícia Civil se pronunciou afirmando que o arquivamento tinha ocorrido "em razão da ausência de novas pistas que pudessem indicar a autoria do crime. Mesmo com o procedimento arquivado, caso surjam novos elementos as investigações retornam".
Agora, com o desarquivamento, a Polícia Civil pontuou que "ainda aguarda a notificação do Ministério Público sobre o desarquivamento da denúncia para que seja iniciada novamente as investigações".