O Brasil empatou na estreia do treinador Carlo Ancelotti. Na verdade, por enquanto, nada mudou. Zero a zero em Guayaquil, diante do Equador, partida da rodada de número 11 das Eliminatórias da Copa do Mundo.
A Seleção Brasileira volta a campo na terça-feira (10), na Neo Química Arena, diante do Paraguai, que, nesta quinta-feira, venceu o Uruguai de 2 a 0 e ultrapassou o Brasil na tabela de classificação.
O jogo e os remanescentes
O Brasil veio para campo com alguns remanescentes de outras convocações, um deles que estava, inclusive, fora de qualquer perspectiva de voltar, o Casemiro. E foi mais do mesmo. Um primeiro tempo de alguns lances criados, roubada de bola de Estêvão, tentativas do Vini, mas total ausência do centroavante Richarlyson. E o Brasil esbarrou aí.
Domínio do adversário e Brasil sem saída
Terminou o primeiro tempo já com o Equador dominando. Alguém não explica, não justifica porque todo time que joga contra o Brasil tem toda a liberdade para sair jogando...já com a nossa seleção acontece justamente o contrário e todo adversário, sem exceção, tira nosso espaço com facilidade.
O lento Marquinhos na saída de bola
Atribuo, e não tenho dúvida do que digo e escrevo, essa falta de saída de bola de nossa seleção se dá pela lentidão e falta de ação do Marquinhos, da ausência de jogadores de qualidade no meio-campo, maus alas e, claro, falta de coragem. O Alex Sandro na seleção chega a ser uma piada de mau gosto.
Mesmo Brasil de outros treinadores
Taticamente nada mudou, claro, que todo mundo vai dizer que é cedo, que o trabalho está só começando, mas como esperar mudança se esse é o mesmo Brasil de Tite (nos tempos ruins), de Fernando Diniz, Dorival e da mesma forma jogou hoje sob o comando de Ancelotti.
Mexidas erradas
E não é porque é treinador italiano que vou poupar. Tirou Estêvão quando poderia trazê-lo para dentro, e depois Gerson, única ligação de qualidade para colocar um inútil Andrei Santos e ainda manteve os dois volantes presos - Bruno e Casemiro - jogando na frente da área, quando deveria adiantá-los para tirar o espaço do Equador lá em cima.
Sai Estêvão para Raphinha?
No próximo jogo, certamente já deve sacar o Estêvão para a entrada do Rafinha e não vai mudar nada se não escalar jogadores que apareçam que circulem a bola e que tenham coragem de jogar. Uma estreia de um novo treinador, no entanto, nada de diferente ou positivo.
Escrevi sem ver as resenhas do povo que faz futebol na grande mídia. Será que vão passar o pano ou vão enxergar as obviedades?