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Brasil

PMs desertores se unem a facções no Rio e reforçam crime organizado

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Classificadas como as duas maiores facções criminosas em atuação no estado do Rio de Janeiro, as rivais Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP) vêm ampliando suas áreas de influência e fortalecendo alianças. Além do apoio de traficantes, as organizações têm cooptado integrantes das forças de segurança para sustentar o funcionamento da engrenagem criminosa. As informações são do Metropoles.

Apenas neste mês, duas operações deflagradas pelas corregedorias das polícias Civil e Militar, uma delas em parceria com a Polícia Federal (PF), tiveram como alvo policiais suspeitos de manter vínculos com lideranças do crime organizado.

No último dia 8, a PF prendeu dois policiais militares acusados de repassar informações sigilosas do Estado à cúpula do CV. Eles foram identificados como Rodolfo Henrique da Rosa (foto à direita), 2º sargento, e Luciano da Costa Ramos Junior (foto à esquerda), lotados no Batalhão de Operações Especiais (Bope) e no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, respectivamente.

Segundo os investigadores, Rosa atuava como informante direto do gerente-geral do tráfico no Complexo da Penha e uma das principais lideranças do CV em liberdade, Carlos da Costa Neves, conhecido como Gardenal.

A PF apontou que o militar atuava na escalação das equipes do Bope que participavam de operações — posição estratégica que lhe permitia antecipar horários, efetivos e movimentações das ações policiais.

O PM repassava essas informações a Gardenal, contribuindo para a frustração de operações em áreas dominadas pela facção, especialmente na Penha e na Grande Jacarepaguá.

Luciano Junior também é apontado como integrante do núcleo de informantes infiltrados na estrutura do Estado. Ele teria participado de um esquema contínuo de vazamento de informações ao CV.

A PF investiga se ambos recebiam pagamentos diretos da facção em troca dos dados repassados.

Além de Gardenal, os vazamentos também teriam beneficiado Edgar Alves de Andrade, o Doca, a principal liderança do CV e considerado o foragido mais procurado do Rio de Janeiro.

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