A Polícia Militar do Rio Grande do Norte vive um clima de tensão. Representantes das associações de praças da corporação afirmaram, nesta segunda-feira (2), que a categoria poderá paralisar as atividades caso o governo estadual não apresente, nos próximos dias, uma solução administrativa para garantir a ascensão na carreira das praças, que atualmente está comprometida.
A situação se agravou após decisão do Tribunal de Justiça do RN (TJRN), que declarou inconstitucional a lei que regulamentava as promoções internas dentro da corporação. Sem uma solução imediata, centenas de policiais podem ser impedidos de progredir na carreira, gerando insatisfação generalizada na tropa.
O tema foi discutido em reunião realizada no Quartel do Comando-Geral da PM, em Natal, que contou com a presença do Comandante-Geral da PM, Coronel Alarico, de representantes das associações militares, além dos parlamentares Coronel Azevedo (deputado estadual), Sargento Gonçalves (deputado federal) e Subtenente Eliabe (vereador) — todos ligados à pauta da segurança pública.
Categoria cobra solução urgente
As associações cobraram do governo uma saída administrativa imediata para garantir a continuidade das promoções. Caso contrário, não descartam a possibilidade de uma paralisação. “A Polícia pode, sim, cruzar os braços. A carreira das praças está sendo desmantelada. Sem ascensão, não há motivação para continuar na atividade. Esperamos uma solução rápida e efetiva”, afirmou um dos representantes presentes no encontro.