O aguardado voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), começou já cumprindo a promessa de polêmica. O ministro trouxe na primeira preliminar que não cabe a Corte máxima do País julgar políticos.
“Não compete ao STF realizar julgamento político. Não se pode confundir o papel do julgador com o agente político”, afirmou Fux antes de proferir o voto. “(É) Compromisso ético do julgador, reafirmando que a Constituição vale para todos”, afirmou Luiz Fux.
O ministro Luiz Fux retomou, às 9h10 desta quarta-feira (10), o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados acusados de planejar uma tentativa de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.
O placar na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) está 2 a 0 pela condenação dos réus, restando três votos para a conclusão do julgamento. Caso Fux siga o relator, Alexandre de Moraes, o STF formará maioria pela condenação dos réus. Nessa terça-feira (9), os ministros Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação de Bolsonaro e aliados.