Foto: João Gabriel Alves/CBF
As lógicas do presidente sem pulso da CBF, Ednaldo Rodrigues, seguem sem sentido. Como explicar um sorteio da Copa do Nordeste no Rio de Janeiro?
Era permuta? Dá até vergonha lembrar que Ednaldo ainda é nordestino. Ao ver ele assumir a CBF, cheguei a pensar que, enfim, o futebol da nossa região seria valorizado. Pobre iludido. Só confirmei que a síndrome de vira-lata atinge gente do alto escalão também.
A mania de querer ser sulista não acaba nunca. Enquanto nos desprezam, a gente bota uma coleira no próprio pescoço para se rebaixar ainda mais.
Como pensar em crescer o futebol nordestino se nem o nordestino presidente da maior entidade futebolística do Brasil dá moral para sua terra. É até piada.
O gênio Ednaldo já fala, inclusive, em mudanças nos regulamentos das competições para qualificar à Copa do Nordeste. Em breve, pelo visto, veremos uma gourmetização e elitização da competição.
Gosto de recordar a época de ouro da competição. Época do Esporte Interativo, o finado EI. Ali, sim, era sucesso. Bastou a CBF crescer o olho e esconder, de novo, perigando até acabar, a CNE.