O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (9) que a guerra em Gaza chegou ao fim. Em coletiva de imprensa, antes da reunião do gabinete norte-americano, Trump comentou o cessar-fogo em Gaza, descrevendo-o como um “avanço significativo no Oriente Médio”, que pôs fim ao conflito. A informação é do Metrópoles.
Um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas foi alcançado na quarta-feira (8/10), conforme anunciado por Trump na rede Truth Social.
“Ontem à noite, alcançamos um avanço significativo no Oriente Médio — algo que as pessoas diziam que nunca aconteceria. Acabamos com a guerra em Gaza… Garantimos a libertação de todos os reféns restantes”, afirmou Trump na coletiva.
Cessar-fogo
O anúncio de cessar-fogo entre Hamas e Israel foi feito pelo presidente dos EUA, Donald Trump, nessa quarta-feira (8).
Ele anunciou que Gaza “será reconstruída” após a conclusão da primeira fase do acordo de paz.
Segundo Trump, países da região devem participar da reconstrução. “Eles têm uma riqueza enorme e querem ver isso acontecer. Acreditamos que Gaza será um lugar muito mais seguro e próspero”, afirmou.
Apesar da declaração de Trump, uma reunião do gabinete israelense ocorre também nesta quinta para discutir o “plano para a libertação de todos os reféns israelenses”, seguida de uma votação para decidir sobre a aprovação do cessar-fogo.
Ele acrescentou ainda que tentará viajar ao Oriente Médio para acompanhar pessoalmente a assinatura do acordo de cessar-fogo.
O presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, já havia convidado o presidente norte-americano para comparecer a uma cerimônia de assinatura do cessar-fogo: “Convido o presidente dos EUA, Donald Trump, a comparecer à assinatura do acordo de cessar-fogo no Egito, caso seja alcançado”.
Trump ainda comparou a situação com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, o qual ele acreditava que resolveria “muito rapidamente”.
O acordo de cessar-fogo prevê ainda a troca de reféns israelenses e prisioneiros com o Hamas. Mais cedo, Israel assinou o rascunho final do acordo, que entrará em vigor dentro de 24 horas.
Após o período de 24 horas, terá início um prazo de 72 horas para a libertação dos reféns.