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Política

Zambelli diz se arrepender de perseguição armada

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 A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) expressou arrependimento pelo episódio ocorrido na véspera do segundo turno das eleições de 2022, quando perseguiu um homem com arma em punho nas ruas de São Paulo. Em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada neste domingo (30), Zambelli afirmou: “Devia ter entrado no carro e ido embora.”   

O incidente, registrado em vídeo, mostrou a parlamentar correndo armada atrás de um homem após uma discussão política. Zambelli alegou ter ouvido um disparo, o que a levou a agir daquela maneira. Contudo, ela reconheceu que sua reação foi desproporcional e inadequada.  

Além do arrependimento, Zambelli revelou sentir-se “abandonada” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela mencionou ter ficado “chateada” ao ser responsabilizada por Bolsonaro pela derrota nas eleições de 2022. Apesar disso, a deputada reafirmou seu apoio ao ex-presidente, mas decidiu não participar de atos em favor do Projeto de Lei da Anistia.  

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar Zambelli pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal relacionados ao episódio. O julgamento, no entanto, foi suspenso por um pedido de vista do ministro Nunes Marques.   

O caso continua repercutindo no cenário político, levantando debates sobre o uso de armas por parlamentares e as consequências de ações impensadas em momentos de tensão.

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