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Internacional

Zelensky deixa Casa Branca sem garantias, mas aposta em Trump para cessar-fogo

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Foto: Nathan Howard/Reuters

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, encerrou nesta sexta-feira (17) sua terceira visita à Casa Branca em 2025 sem obter compromissos concretos sobre o futuro da guerra contra a Rússia. Mesmo assim, declarou confiar na capacidade de Donald Trump para intermediar um cessar-fogo. Durante o encontro, Zelensky solicitou o envio de mísseis Tomahawk — armamento de longo alcance capaz de atingir até 880 km/h e transportar 450 kg de explosivos —, mas não recebeu sinal verde do governo americano.

As informações são da coluna do William Waack, da CNN. Trump disse preferir que o conflito chegue ao fim sem o uso dos Tomahawks, classificando-os como “muito poderosos” e afirmando que os EUA precisam manter parte do arsenal em território próprio. “Espero que consigamos acabar com o conflito sem pensar em Tomahawks. Acho que estamos bem próximos disso”, declarou. Zelensky, por sua vez, afirmou que Moscou está “assustada” com a possibilidade de Kiev obter os mísseis.

Na tentativa de aproveitar o momento de alta diplomática de Trump, após o cessar-fogo em Gaza, o líder ucraniano parabenizou o republicano e disse enxergar uma oportunidade para encerrar a guerra. “Acho que este é um momento propício para encerrar a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Entendemos que Putin não está pronto, mas tenho confiança que podemos acabar com o conflito”, disse Zelensky.

Após a reunião, Trump sugeriu que a solução poderia passar por congelar as linhas de fronteira atuais, mantendo os territórios ocupados como estão. A declaração ocorreu um dia depois de uma ligação telefônica com Vladimir Putin, que também felicitou o americano pelo acordo no Oriente Médio. Trump e Putin devem se encontrar em breve em Budapeste, na Hungria — local simbólico, já que foi lá, em 1994, que a Ucrânia abriu mão de seu arsenal nuclear em troca de garantias de segurança que se mostraram insuficientes para evitar a invasão russa.

Com informações da CNN

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