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Internacional

Negociações para fim da guerra na Ucrânia não avançam

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Nos últimos dias, os esforços diplomáticos visando a resolução da guerra iniciada pela invasão russa da Ucrânia em 2022 têm se intensificado. No entanto, ambas as partes se acusam mutuamente pela falta de avanços concretos nas negociações. A informação é do O antagonista.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou sua frustração nesta sexta-feira, 30 de maio, ao criticar a falta de comprometimento por parte da Rússia: “Há mais de uma semana, os russos não conseguem apresentar o suposto ‘memorando'”, referindo-se ao documento que o Kremlin prometeu fornecer para o segundo ciclo de negociações diretas.

Zelensky ressaltou que “a Rússia está fazendo tudo o que pode para que uma possível próxima reunião não traga resultados.”

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, reiterou que o documento será discutido durante as negociações, mas não forneceu detalhes antecipadamente.

Durante uma visita a Kiev, o ministro turco das Relações Exteriores, Hakan Fidan, sugeriu que a Turquia poderia sediar uma reunião entre Zelensky, Vladimir Putin e Donald Trump sob a liderança do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

Zelensky havia proposto um encontro com Putin em maio e sugerido um formato tripartite que incluísse o presidente dos Estados Unidos. Contudo, o Kremlin não respondeu positivamente à proposta, resultando apenas em um encontro infrutífero entre delegações em Istambul.

O Kremlin descartou encontro entre Vladimir Putin, Volodymyr Zelensky e Donald Trump, sob a égide de Recep Tayyip Erdogan, tornando qualquer cúpula condicional à obtenção de “resultados” nas negociações com Kiev.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também disse que a Rússia enviaria uma delegação que estaria “pronta” para novas negociações com a Ucrânia em Istambul na segunda-feira, embora Kiev ainda não tenha confirmado formalmente sua participação.

Peskov confirmou que Putin está aberto à ideia de contatos de alto nível, mas destacou que devem existir “resultados” nas negociações entre as duas nações antes disso.

O chanceler ucraniano Andriï Sybiga declarou ao lado de seu homólogo turco que a Ucrânia está “interessada” em continuar os encontros. Fidan assegurou que ambas as partes desejam um cessar-fogo.

Trégua incondicional

A proposta de uma trégua incondicional feita por Donald Trump conta com o apoio da Ucrânia e das nações europeias; no entanto, a Rússia já rejeitou essa possibilidade anteriormente, alegando que isso permitiria à Ucrânia rearmar suas forças com apoio ocidental.

As demandas do Kremlin são consideradas excessivas. Putin indicou que um cessar-fogo seria viável após discussões focadas nas “causas profundas” do conflito, incluindo exigências como a desistência da Ucrânia em se juntar à Otan e a concessão das cinco regiões reivindicadas pela Rússia.

Essas condições são inaceitáveis para Kiev, que exige um recuo total das tropas russas de seu território.

A Rússia continua a obter vantagens no campo de batalha e anunciou nesta sexta-feira ter tomado dois vilarejos na região de Kharkiv, no nordeste ucraniano.

Trump, conhecido por seus laços próximos com Moscou e pelos diálogos frequentes com Putin durante seu mandato, expressou recentemente sua frustração em relação à Rússia. Mas ele também criticou Zelensky por supostamente atrasar as negociações para um acordo.

O general Keith Kellogg, enviado especial de Trump para a Ucrânia, afirmou em entrevista à ABC News que “a adesão da Ucrânia à Otan não está em pauta” e reconheceu as preocupações legítimas da Rússia sobre a expansão da aliança até suas fronteiras.

No Conselho de Segurança da ONU, o embaixador americano interino adjunto John Kelley alertou que os Estados Unidos podem reconsiderar seu papel nas negociações caso Moscou opte por continuar sua ofensiva militar desastrosa.

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