A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro relatou neste domingo (13) que a equipe médica que cuida de Jair Bolsonaro informou aos familiares que ele está com "muitas aderências" no intestino e, em razão disso, a cirurgia no ex-presidente será "longa".
Desde a manhã deste domingo, conforme o Hospital DF Star, Jair Bolsonaro passou por uma operação para desobstrução do intestino e lesão da parede abdominal.
Após passar mal em um evento do PL no Rio Grande do Norte na última sexta-feira (11), o ex-presidente foi diagnosticado com um quadro de suboclusão intestinal — uma obstrução parcial que impede a passagem normal de gases e fezes.
“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, pois ele [Bolsonaro] está com muitas aderências”, afirmou Michelle Bolsonaro em uma rede social por volta das 13h30 deste domingo.
A GloboNews apurou que o procedimento cirúrgico deve se estender até o fim da tarde e, talvez, ser invadido na noite deste domingo.
As aderências no intestino de Bolsonaro decorrem das múltiplas cirurgias que o ex-presidente já fez após levar uma facada durante a campanha eleitoral de 2018 .
Mais cedo, o Hospital DF Star afirmou que Bolsonaro está passando por uma cirurgia de laparotomia exploradora, “para liberação de aderências intestinais”. A realização do procedimento foi decidida, em comum acordo, pelas equipes que acompanham o ex-presidente.
Transferência em UTI Aérea:
Bolsonaro foi transferido, de Natal (RN) para Brasília , em uma UTI aérea na noite deste sábado (12).
Na última sexta, ele passou mal em um evento do PL no interior do Rio Grande do Norte . Em um primeiro momento, foi atendido em um hospital na cidade de Santa Cruz (RN) e, depois, designado pelo presidente para Natal, onde foi tomada a decisão de transferência para Brasília.
Neste domingo, Bolsonaro passou por uma "reavaliação clínico-cirúrgica" e foi submetido a "novos exames laboratoriais e de imagem", segundo comunicado do DF Star ( leia a íntegra aqui ).
Conforme o hospital, a reavaliação e os exames "evidenciaram a persistência do quadro de subobstrução intestinal, apesar das medidas iniciais previstas".
Antes de decidir pela cirurgia, a equipe médica tentou neste sábado resolver o problema com medidas clínicas , como jejum, descompressão gástrica, uso de sonda e hidratação intravenosa, mas não descartava uma cirurgia.
Em entrevista neste sábado, o médico Cláudio Birolini relatou que Bolsonaro teve dificuldades de forma recorrente. Esses episódios são comuns em pacientes submetidos a diversas cirurgias.
No entanto, segundo o especialista, desta vez o caso do ex-presidente “parece mais grave do que os anteriores
FONTE: G1 E GLOBONEWS