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Política

[VÍDEO] Mudança no STF pode reduzir penas do 8 de janeiro

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O ministro Luiz Fux surpreendeu ao indicar que pode rever sua posição sobre as penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Na última quarta-feira (26), Fux declarou que pretende revisar o caso de Débora dos Santos, sugerindo uma nova dosimetria da pena. A informação é da Folha de São Paulo.

Ele acrescentou que algumas sentenças podem ter sido excessivas e reforçou a necessidade de uma análise mais criteriosa.

“Eu confesso que em determinadas ocasiões me deparo com uma pena exacerbada. Foi por essa razão que pedi vista desse caso. Quero analisar o contexto em que essa senhora se encontrava.”

O ministro também defendeu a “humildade judicial”, afirmando que os magistrados devem estar abertos a revisar decisões.

Se Fux adotar um posicionamento mais brando, o STF pode formar maioria para rever a aplicação das penas, já que outros cinco ministros já manifestaram discordância das punições máximas sugeridas por Alexandre de Moraes.

 

Impacto no plenário e na Primeira Turma

Atualmente, o plenário do STF tem ministros divididos sobre a dosimetria das penas do 8 de janeiro. Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia têm seguido integralmente as sugestões de Moraes. Já Cristiano Zanin e Edson Fachin defendem penas intermediárias de 15 anos.

Outros ministros divergem de forma mais expressiva. Luís Roberto Barroso propõe penas menores, de 11 anos e seis meses, enquanto André Mendonça sugere condenações de sete anos ou menos, dependendo das provas. Kassio Nunes Marques, por sua vez, rejeita as acusações de crimes contra o Estado e propõe penas muito menores.

Caso a mudança de posição de Fux seja consolidada, isso pode fortalecer o entendimento de ministros que defendem uma redução nas penas e reabrir discussões sobre a proporcionalidade das condenações.

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