Após novo gasto de dinheiro público, CPI vai suspender depoimentos de quem ficar em silêncio

04 de Novembro 2021 - 19h07

Era um pouco obvio, mas somente hoje (4), após um novo gasto de dinheiro público com passagens de um depoente que conseguiu na justiça o direito de ficar em silêncio, a CPI da Covid no Rio Grande do Norte discutiu a possibilidade de apenas "enviar" as perguntas para os investigados que estão no cronograma de reuniões. A sugestão foi dada pelo deputado George Soares, logo após o ex-secretário da Bahia, Bruno Dauster, ficar em silêncio durante as oitivas, beneficiado por uma decisão do Tribunal de Justiça do RN. 

Na quarta-feira (3), já haviam ficado em silêncio proprietários da empresa Hempcare, Cristiana Prestes Taddeo e Luiz Henrique Ramos, sem contar no secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, que também não respondeu a qualquer uma das perguntas feitas pelos deputados. 

Todos eles tiveram passagens, hospedagem e demais custos pagos pela Assembleia Legislativa, dinheiro público, conforme lembrou o deputado estadual George Soares. Assista: 

A sugestão de George Soares foi elogiada pelos demais deputados, como Francisco do PT, relator da CPI; e Kelps Lima, presidente da Comissão. 

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