Após novo gasto de dinheiro público, CPI vai suspender depoimentos de quem ficar em silêncio
Era um pouco obvio, mas somente hoje (4), após um novo gasto de dinheiro público com passagens de um depoente que conseguiu na justiça o direito de ficar em silêncio, a CPI da Covid no Rio Grande do Norte discutiu a possibilidade de apenas "enviar" as perguntas para os investigados que estão no cronograma de reuniões. A sugestão foi dada pelo deputado George Soares, logo após o ex-secretário da Bahia, Bruno Dauster, ficar em silêncio durante as oitivas, beneficiado por uma decisão do Tribunal de Justiça do RN.
Na quarta-feira (3), já haviam ficado em silêncio proprietários da empresa Hempcare, Cristiana Prestes Taddeo e Luiz Henrique Ramos, sem contar no secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, que também não respondeu a qualquer uma das perguntas feitas pelos deputados.
Todos eles tiveram passagens, hospedagem e demais custos pagos pela Assembleia Legislativa, dinheiro público, conforme lembrou o deputado estadual George Soares. Assista:
A sugestão de George Soares foi elogiada pelos demais deputados, como Francisco do PT, relator da CPI; e Kelps Lima, presidente da Comissão.
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