Até 2027, todos os clubes de futebol do Brasil precisarão investir em futebol feminino. O que hoje é obrigatoriedade para todos os clubes da Série A, será estendido para as Séries B, C e D. O anúncio foi feito por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, antes do sorteio da Copa do Brasil.
Em fala sobre inclusão e investimento no futebol feminino, Rodrigues afirmou que: “É uma bandeira nossa o combate a todo tipo de preconceito, principalmente aqueles que são nocivos e prejudicam as mulheres”.
Anunciando a novidade, o presidente da entidade afirmou que o futebol feminino deve parar de ser visto, pelos clubes, como um 'fardo', e sim um investimento na inclusão das mulheres no esporte.
"Queremos que o futebol feminino passe a ser bastante valorizado e apoiado. Não adianta o clube achar que o futebol feminino é um sacrifício. Estamos pensando de forma muito mais macro e pretendemos, até o final do nosso mandato, ter um fair-play (para isso). Hoje, na Série A, é obrigatório ter futebol feminino, isso será estendido para Séries B, C e D. Todos os clubes, por exemplo, aquele que em 2027 for jogar a Série D, precisará ter futebol feminino", afirmou o presidente da CBF. "Dito isso, serão 64 clubes que irão praticar, também, o futebol feminino, para que ele seja praticado em todo o Brasil e não somente em determinadas regiões", continuou Ednaldo Rodrigues.
Antes do anúncio, o gestor da CBF também havia ressaltado o aumento da premiação para o Brasileirão feminino e a premiação inédita para a Supercopa feminina 2023. Nesta edição da competição, o time vencedor irá levar R$500 mil, enquanto o segundo lugar receberá R$300 mil.
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