Governo vê com dificuldade cumprir promessa de campanha de Lula

24 de julho 2023 - 16h18

O ministro da Fazenda Fernando Haddad quer priorizar a proposta de desoneração da folha de pagamentos junto à segunda etapa da reforma tributária. O texto deve ser apresentado ao Senado até 31 de agosto, quando o governo deve enviar o Orçamento de 2024.

A segunda etapa, no entanto, não deve cumprir a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil. Ainda em fevereiro, o governo chegou a isentar até R$ 2.640.

O ministro já afirmou, inclusive, que reforma do Imposto de Renda só deve vir no fim do ano, depois da aprovação da reforma do consumo. Informações do Metrópoles.

Interlocutores na Fazenda dizem que a ampliação não deve estar na primeira versão do texto, que será inicialmente tramitada no Senado. Segundo esses interlocutores, “é esperado um aumento, mas é quase impossível chegar ao prometido”.

Segundo Haddad, a proximidade dos assuntos da desoneração da folha e a reforma sobre o consumo podem dar celeridade às duas propostas. A desoneração foi encaminhada à Câmara no final de junho e congrega 17 setores da economia até o final de 2027.

Em janeiro, em entrevista à GloboNews, Lula disse pela última vez que tentaria colocar em prática a isenção de até R$ 5 mil no IR. “Não é possível que a gente não faça”, afirmou o presidente na ocasião.

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