Uma mulher de 25 anos perdeu o bebê que esperava, já com quase 40 semanas de gestação, após peregrinação por unidades de saúde em Goiás. Sentindo fortes dores, a grávida Joelma Ribeiro buscou atendimento médico em cinco hospitais do estado por dois dias.
A mulher, moradora de Trindade, na região metropolitana da capital goiana, relata que informou nos hospitais que estava sentindo dor. E não conseguiria fazer o parto normal, por falta de dilatação. Segundo Joelma, que o parto precisaria ser cesárea.
Peregrinação
De acordo com Joelma, ela começou a sentir dores no último sábado (22/7) e procurou um posto de saúde em Trindade. No local, ela foi encaminhada ao Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin).
Segundo a mulher, ela esperou por atendimento por cerca de 12 horas e, em razão da demora, procurou o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, na capital goiana, onde realizou o exame de toque e foi avisada sobre a falta de dilatação.
Na madrugada de domingo, ainda sentindo dores, a mulher voltou a Hetrin e não recebeu atendimento. De lá, seguiu para a Maternidade Santa Clara, em Jussara, cidade do pai da criança. No local, foi constatada a morte do bebê, porém, devido a falta de médicos, Joelma foi encaminhada ao Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos para realizar a cirurgia.
Atendimento
Em nota, o Hetrin informou que a mulher deu entrada na unidade às 5h50 e o atendimento no pronto-socorro foi realizado às 6h. Em seguida, ela foi encaminhada para avaliação de especialistas, mas deixou o local antes do atendimento.
Já o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara informou que, ao ser atendida na unidade, a mulher estava sem sinais de trabalho de parto, com batimento cardíaco fetal presente e sem sinais de emergência, portanto, sem indicação médica para a interrupção da gravidez no momento da avaliação.
Metrópoles
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