O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cancelou os compromissos oficiais que teria na 4ª feira (26) para realizar nova infiltração no quadril. Objetivo: reduzir as dores que tem sentido na região por causa de artrose –no caso do petista, o desgaste fica na articulação entre o osso do fêmur da perna direita e a bacia, no quadril. O procedimento é indicado para aliviar incômodos na região.
Lula será atendido no hospital Sírio-Libanês em Brasília. No domingo (23), o presidente realizou o mesmo procedimento no hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Ele está sob os cuidados do médico Roberto Kalil. Após retornar do hospital, deverá se recuperar ao longo do dia no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.
O chefe do Executivo sancionaria na 4ª feira a lei que instituiu a educação em tempo integral, mas a assinatura ficou para a próxima 2ª feira (31.jul.2023).
Durante a sua live semanal “Conversa com o Presidente” desta 3ª feira (25.jul.2023), Lula falou sobre a infiltração realizada no domingo, mas relatou ter sentido dores mais fortes no dia seguinte. Ele afirmou que decidiu realizar uma cirurgia em outubro para corrigir o problema. “Fiz o procedimento e deu certo. Na 2ª feira de manhã voltou a doer e parece que voltou a doer um pouco mais. Quero fazer novo procedimento, em outubro”, disse.
De acordo com Lula, a data escolhida permite que ele participe de grandes encontros internacionais, como a reunião dos presidentes dos Brics (grupo de países que engloba, além do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e do G20. O presidente disse que se convenceu da necessidade do procedimento que vinha tentando adiar porque as dores aumentaram.
Desde o início do ano, Lula tem levado ao seu lado em todas as viagens que faz um profissional de fisioterapia para que possa realizar exercícios de alívio da dor, além de manter uma atividade física.
Lula relatou que os médicos o informaram de que a cirurgia deve demorar cerca de 2h30 e que, 3h depois do procedimento, já seria possível “dar uns passinhos” com a ajuda de um andador.
O chefe do executivo contou que as dores o têm deixado com mau-humor, que fica perceptível em muitos casos.
“Eu quero fazer a cirurgia porque não quero ficar sentindo dor. Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro. Tem dia que eu estou com mau-humor com meus companheiros. Chego de manhã para trabalhar, ponho o pé no chão e já dói. E eu tenho que falar ‘bom dia’ sorrindo e eu não consigo falar. Às vezes, fica visível no meu rosto que estou irritado, que estou nervoso. E aí vai ficando uma pessoa incomoda, chata, que ninguém quer mais falar ‘bom dia’ com você, com medo de tomar um esporro. Estou chegando à conclusão que tenho que operar”, disse.
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