São impressionantes esses "comentaristas de três dias". Um cara querendo que Gregory e Marlon Santos sejam os dois volantes da seleção brasileira. O outro ele Barbosa como melhor zagueiro do Brasil, mais um que Alex Telles como titular na ala esquerda, onde já esteve e não jogou nada.
Como esse povo que fala de futebol é irresponsável e volúvel. São os mesmos que, amanhã, se o Botafogo não for campeão brasileiro vão dizer que só ganhou o título porque a decisão foi contra o Galo desmoralizado mineiro.
Galvão Bueno, no alto de seu conhecimento tático (kkkkkkkkk) desenhou um sistema tático criado pelo Artur Jorge, com "diminuição de espaço para 20 (sei lá o que é isso), fez uma linha de seis, chamou o Galo para cima e ganhou nos contra-ataques.
É cada uma. O treinador do Botafogo, o Artur Jorge, não fez nada diferente, e nem foi ele, os jogadores se encolheram, se assustaram e, pouco depois, vendo a fragilidade do Galo, ainda no primeiro tempo, saíram para o jogo em alguns momentos, marcaram um gol graças ao talento de alguns diferenciados do time, e depois teve o Luiz Henrique espertíssimo ganhando a penalidade. 2 a 0.
No segundo tempo, gol do Atlético muito cedo. O Milito encheu seu time de atacantes, colocou Hulk para o lado o do campo, e fez de Mariano, ala experiente, o criador das principais jogadas. E esteve perto de empatar e virar. Se empata, garanto, virava.
Mas os deuses do futebol queriam o futebol, davam merecimento ao Botafogo. Vargas, que marcara de cabeça, perdeu dois gols certos, ainda teve bate e rebate, me chuta, me coloca para dentro, mas era dia do Glorioso. O gol de empate não saiu.
E digo mais: o Artur Jorge, cantado agora em loas (tem seus méritos sim) errou ao tirar, de novo, Luiz Henrique e Almada e para colocar um inútil e sem sangue Matheus Martins. Os dois homens que poderiam continuar preocupando o Milito, pois já tinha sacado o Savarino, e só acertou quando fez entrar Marçal no lugar de Teles.
O veterano ala segurou bem o Hulk. Naquele momento o Bota precisava demais de Almada, Luiz Henrique e Júnior Santos, para matar o jogo, que só aconteceu nos segundos finais.
Ninguém enxerga isso, mas foi sofrimento demais e, claro, repito: os deuses do futebol, não os dos evangélicos chatos, queriam que fosse festa do Fogão, sem dúvida, absolutamente merecida.