[VÍDEO] Suspeito de matar policial pede para governador parar “matança” em operação
Suspeito de matar um policial da Rota, Erickson David da Silva gravou um vídeo para pedir que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o secretário de Segurança Guilherme Derrite, parassem de “fazer a matança”. Conhecido como Deivinho, ele foi detido neste domingo (30) na zona Sul de São Paulo.
“Quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança ai. Matando uma ‘pá’ de gente inocente. [Estão] querendo pegar a minha família, sendo que eu não tenho nada a ver. Estão me acusando. É o seguinte, vou me entregar. Não tenho nada a ver”, diz o suspeito no vídeo.
Tarcísio anunciou a prisão do suspeito neste domingo em seu perfil no Twitter. “Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo. Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune”, disse o governador.
O secretário Derrite se empenhou pessoalmente na Operação Escudo, que buscou os suspeitos de matar o policial Patrick Bastos Reis, de 30 anos. “Estou no Guarujá acompanhando a operação junto com o Comandante Geral, Coronel Cássio, e com o Delegado Geral, Dr. Artur Dian, na busca incessante pelos criminosos que mataram nosso policial. Já foram identificados quatro envolvidos”, publicou em seu perfil no Twitter na última sexta-feira.
“Três já estão qualificados, inclusive o que atirou. Dois deles estão presos. Em um outro ponto do Guarujá, houve confronto com a ROTA e um criminoso morreu. Não vamos descansar enquanto não prendermos todos”, completou Derrite. Segundo a Ouvidoria das Polícias de São Paulo, a ação para encontrar o suspeito resultou em 10 mortos.
Segundo o portal G1, Erickson teria atirado no policial da Rota a uma distância de 50 metros. O crime ocorreu em uma comunidade no Guarujá, no litoral paulista, na última quinta-feira. As forças de segurança de São Paulo envolveram 600 homens na resposta ao crime.
Com informações do O Antagonista
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