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Política

Após tarifaço, deputado cita ‘risco de fuga’ e pede prisão de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal | Foto: Arthur Menescal/Getty Images
TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

O deputado federal Rogério Correa (PT-MG) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (10). A notícia é da Revista Veja.

A manifestação afirma que há “risco de fuga” do ex-mandatário, que poderia estar articulando a concessão de asilo político nos Estados Unidos governado por Donald Trump. “As recentes declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criam uma narrativa internacional para justificar um eventual pedido de asilo político por parte de Jair Bolsonaro”, diz trecho da manifestação, que foi apresentada no inquérito das milícias digitais.

Correa menciona três episódios para justificar o pedido: a existência de um plano de fuga de Bolsonaro no final de 2022, após a derrota nas urnas, que não chegou a sair do papel; a ida de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aos EUA, para articular apoio internacional ao seu pai e a fuga de Carla Zambelli (PL-SP) do Brasil, depois de ser condenada a uma década de prisão no STF.

“Decerto, os fatos em cadeia aqui expostos reacendem, ainda com mais força, a possibilidade de fuga do ex-presidente, o que exige das Instituições de Justiça atuação célere e hábil a garantir a aplicação da lei. (…) De igual modo, requer, inclusive, que seja avaliada por Vossa Excelência a possibilidade/necessidade de decretação da prisão preventiva do réu, a fim de assegurar a ordem pública e a aplicação da lei pena”, diz trecho da petição.

O pedido solicita que, se não for decretada a prisão preventiva, Moraes proíba Bolsonaro de sair de Brasília sem ordem judicial e de se aproximar de quaisquer embaixadas — onde ele poderia evitar, em tese, o cumprimento de uma ordem de prisão.

No começo da semana, Trump foi às redes sociais defender Bolsonaro, oportunidade na qual disse que o ex-presidente brasileiro é vítima de uma “caça às bruxas” na Justiça brasileira. O governo Lula reagiu afirmando que não aceitará interferências na soberania nacional. Trump dobrou a aposta e anunciou nesta quarta, 9, tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros.

O governo estuda como reagir a essa medida. Nesta quinta, Lula anunciou a criação de um comitê de emergência para analisar a resposta do governo e disse que, “se ele (Trump) cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele”.

 

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