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Edmo Sinedino


Curtinhas: todos os erros do Evaristo Piza

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O ABC ficou no empate sem gols diante do Náutico, na partida, mais uma vez, marcada pelos equívocos grotescos, diria, e de novo, do treinador Evaristo Piza. O duelo, atuação abaixo da crítica, se deu neste sábado, no Frasqueirão, válido pela sétima rodada da Série C.

Com o resultado, o ABC permanece, ainda, na 14ª posição, mas sabendo que, de novo, vai ter que tentar recuperar os pontos perdidos em casa.

O jogo

E o jogo. Evaristo Piza teve dois desfalques, sérios, de última hora. O  Adeilson, talvez o mais importante e regular jogador do ABC, além do bom volante, único na posição,  Wellington Reis, este que sentiu no aquecimento. 

Quatro zagueiros e sem Randerson

Os erros começaram nas escolhas dos substitutos. Por incrível que possa parecer, ele escalou Ian Carlo para Reis e ainda cometeu a sandice de optar por Wendel, um quarto zagueiro, no time. Randerson, de fora.

Windson fora

Ele já tinha cometido um erro menor, ao manter o Octávio de titular na vaga de Windson, que retornou de contusão, quando todo mundo concorda que a dupla de Windson e Bispo é um dos pontos mais altos do Alvinegro, isso já vem de bom tempo.

Wallyson, um a menos

O ABC ficou com um homem a mais aos 3 minutos de partida, quando Auremir foi expulso. Piza ainda levou quase 15 minutos para fazer a mudança mais óbvia da história do futebol: tirar um dos zagueiros e colocar mais um atacante. Ele fez entrar Wallyson. E todo mundo concorda que ele igualou a situação, pois o Mago foi um a menos.

Náutico tinha um homem a mais?

No primeiro tempo, a equipe do Náutico, sem que o treinador Hélio dos Anjos fizesse qualquer mudança, acreditem, e quem viu o jogo vai concordar comigo, parecia ser o Timbu a ter a vantagem numérica. Absurdo! A equipe pernambucana chegou a criar chances e colocou uma bola na trave, quase gol. 

Lentidão do meio-campo

O ABC, nada? Teve um lance, tinha Joãozinho incomodando, brigando, também o Matheus Martins fazendo algo, mas sem assistência de meias que se marcavam, se atropelavam - Rosa e Bruno Leite -, sem passagens de alas e a lentidão da saída de bola de um zagueiro feito volante - Ian Carlo -, prejudicava a chegada na frente. Mesmo assim, a grande chance de gol foi do ABC, desperdiçada por Wallyson, na cara do gol.

Segundo tempo

Na etapa final, Dos Anjos começa a se encolher. Coloca um bom volante, e Piza vem com Juninho para Ian Carlo.  Volta a errar ao tirar Joãozinho, melhor do ABC, para entrar Orlando Júnior, que deveria ter entrado no lugar de Wendell ainda no primeiro tempo; e depois  sai o Anderson Rosa para Jonathan Carlos e por último, Matheus, outro que estava bem, deixa o campo para o fraco Danilo Alves.

Dos Anjos se encolhe

Aí, após essas mudanças, Hélio dos Anjos já tinha se encolhido todo botando muita gente atrás, deu a impressão de que havia uma melhora  no rendimento do ABC, pois o Bruno Leite ficou sendo o volante. Errado. Se o Timbu não recua poderia ter vencido, até. Muitos lances de ataques, mas nada de gol, e o zero a zero no final.

Randerson

Encerro essa resenha dizendo que Randerson era para ser a primeira opção sem Adeilson, a primeira opção sem o Reis  e a primeira opção em qualquer das mexidas depois. Cada vez, fico mais convencido que  o Piza descaracteriza esse bom time do ABC.

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