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Política

Governo Lula prevê novas sanções dos EUA ao STF e considera ‘ilusão’ Trump ceder no tarifaço

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TUDO SOBRE assassinado do ex-prefeito.gif

Foto: Adriano Machado/Reuters

Apesar de contatos de ministros com autoridades norte-americanas, integrantes do governo Lula não acreditam na real disposição dos Estados Unidos para negociar o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump. Também corre a avaliação de que os EUA podem aplicar novas sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo fontes do governo, o Brasil deseja negociar, mas considera uma ilusão, no momento, a perspectiva de avanços concretos. Pesa a avaliação de que nem sequer há uma negociação de fato em curso, apesar dos esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda).

No governo, entende-se que auxiliares de Trump não têm autonomia para tomada de decisões que impliquem em recuos do presidente norte-americano. Trump não deseja ceder e centraliza as decisões sobre a guerra tarifária em curso com dezenas de países.

Sobretaxa em vigor

A sobretaxa de 50% para entrada de produtos brasileiros nos EUA entrou em vigor na quarta-feira (6).

Cerca de 35,9% das exportações brasileiras aos EUA serão afetadas, segundo estimativa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), comandado por Alckmin.

A medida norte-americana prevê uma longa lista de exceções como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos. A carne e o café, contudo, estão entre os produtos afetados.

Novas sanções ao STF

Fontes do governo também não descartam a possibilidade de novas sanções contra integrantes do STF, em especial após a embaixada americana publicar uma ameaça a aliados do ministro Alexandre de Moraes, que decretou nesta semana a prisão domiciliar de Bolsonaro.

Na semana passada, o governo Trump sancionou Moraes com a aplicação da Lei Magnitsky. A legislação permite que os EUA punam cidadãos estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção em larga escala.

Antes, os EUA revogaram os vistos americanos de Moraes e de mais sete ministros do STF.

G1

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