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Economia

Inflação de março sobe 0,56% e comida é a principal vilã

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A inflação oficial do país, medida pelo IPCA, subiu 0,56% no mês de março, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (11). O principal motivo foi o aumento no preço dos alimentos, que ficaram em média 1,17% mais caros. Só esse grupo foi responsável por quase metade da inflação do mês. A informação é da repórter Júlia Nunes, do g1.

Entre os produtos que mais pesaram no bolso do consumidor estão o tomate, que subiu 22,55%, o ovo de galinha, com alta de 13,13%, e o café moído, que teve aumento de 8,14%. Esses aumentos estão ligados a fatores como o clima, que prejudicou lavouras, o encarecimento da ração das galinhas e o aumento da procura por ovos durante a quaresma.

Mesmo com esses aumentos, alguns itens alimentícios ficaram mais baratos em março, como o óleo de soja (-1,99%), o arroz (-1,81%) e as carnes (-1,60%). No caso das refeições fora de casa, os preços também subiram: a alimentação em restaurantes teve aumento de 0,77%, com destaque para a alta no cafezinho, que chegou a 3,48%.

Além dos alimentos, outros setores também registraram aumento. Gastos com lazer, por exemplo, subiram 0,70%, puxados pelo fim da promoção da "Semana do Cinema" que ocorreu em fevereiro. As passagens aéreas ficaram 6,91% mais caras e os combustíveis também aumentaram, mas menos que no mês anterior: a gasolina subiu 0,51%, o diesel 0,33% e o etanol 0,16%.

O grupo de vestuário também teve alta de 0,59%, com aumento nos preços de roupas e calçados. Já a energia elétrica, que havia pesado bastante em fevereiro com uma alta de mais de 16%, subiu apenas 0,12% em março, após o fim do desconto aplicado nas contas de janeiro.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação atingiu 5,48%, ultrapassando o limite da meta do Banco Central, que é de até 4,5%. Para este ano, a meta é de 3%, podendo variar entre 1,5% e 4,5%.

O INPC, que mede a inflação para famílias de baixa renda e é usado como referência para o reajuste do salário mínimo, subiu 0,51% em março. Em 12 meses, o índice acumula alta de 5,20%.

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