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Política

Lula já escolheu: veja quem deve assumir o Ministério das Comunicações

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já deu sinal verde para a nomeação do deputado federal Pedro Lucas (União-MA) como novo ministro das Comunicações, segundo afirmaram auxiliares ao canal GloboNews. A nomeação, no entanto, ainda não foi oficializada e deve ocorrer após uma reunião presencial entre Lula e o parlamentar. A informação é dos repórteres Guilherme Balza e Guilherme Mazui do g1.

A escolha de Pedro Lucas ocorre após a saída de Juscelino Filho (União-MA), que entregou o cargo nesta terça-feira (8), após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia envolve suspeita de desvio de recursos por meio de emendas parlamentares quando Juscelino ainda era deputado federal.

Pedro Lucas, que lidera o União Brasil na Câmara, é do mesmo estado e partido do ex-ministro. Segundo relatos, sua indicação foi articulada ainda antes da saída oficial de Juscelino e conta com o apoio da cúpula do União Brasil, incluindo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

Apesar de Lula estar atualmente em Honduras para a cúpula da Celac, interlocutores do Planalto afirmam que os entendimentos com o partido avançaram. A expectativa é que o anúncio ocorra nos próximos dias, após o presidente retornar ao país, o que está previsto para a madrugada desta quinta-feira (10). A reunião entre Lula e Pedro Lucas ainda não tem data definida.

Pedro Lucas já acompanhou Lula em viagem recente à Ásia e, segundo auxiliares, o presidente teria tido boa impressão do parlamentar. O governo e o União Brasil acertaram a manutenção do comando da pasta com o partido, que já ocupa o ministério desde o início da atual gestão.

O deputado maranhense é considerado da ala governista do União Brasil. Já foi aliado do ex-governador Flávio Dino (PSB) e fez campanha com apoiadores de Lula em 2022. Ele também tem trânsito com setores mais independentes do partido, como os liderados por Antônio Rueda e ACM Neto.

Internamente, o União Brasil vive divisões. Enquanto parte do partido defende a permanência no governo, outro grupo — mais alinhado à direita — defende o rompimento e a construção da candidatura presidencial do governador Ronaldo Caiado (União-GO). Até o momento, essa ala não tem prevalecido nas negociações com o Palácio do Planalto.

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