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Política

Ordem de Moraes por laudos sobre saúde de Collor indica futuro de Bolsonaro?

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O ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para a defesa de Fernando Collor apresentar documentos que comprovem o estado de saúde do ex-presidente. A matéria é do O antagonista.

Os advogados de Collor, que foi preso na madrugada de sexta-feira, 25, por condenação em processo decorrente de Operação Lava Jato, já adiantaram que pretendem conseguir prisão domiciliar para o ex-presidente.

Por isso, Moraes demandou a “apresentação dos necessários documentos comprobatórios das alegações constantes do edoc 631 [sobre a saúde do ex-presidente], inclusive prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas”.

O ministro Alexandre de Moraes (foto), do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para a defesa de Fernando Collor apresentar documentos que comprovem o estado de saúde do ex-presidente.

Os advogados de Collor, que foi preso na madrugada de sexta-feira, 25, por condenação em processo decorrente de Operação Lava Jato, já adiantaram que pretendem conseguir prisão domiciliar para o ex-presidente.

Por isso, Moraes demandou a “apresentação dos necessários documentos comprobatórios das alegações constantes do edoc 631 [sobre a saúde do ex-presidente], inclusive prontuário e histórico médico, bem como os exames anteriormente realizados, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas”.

STF

Collor foi preso após ordem de Moraes. A decisão já recebeu o apoio de seis ministros do STF, entre eles o próprio relator, e deve ser confirmada nesta segunda-feira, 28, quando termina o julgamento sobre a questão, em plenário virtual.

O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) reclamou da prisão de Collor, que mostraria, segundo ele “exatamente como [Moraes] pretende fazer quando Bolsonaro for recorrer da decisão que o condenará (jogo de cartas marcadas)”.

Flavio falava sobre o argumento de Moraes, de que os recursos da defesa de Collor eram meramente protelatórios, mas o caso do ex-presidente pode acabar servindo de referência para o de Bolsonaro mesmo, pelo menos do ponto de vista médico.

Prisão domiciliar

Bolsonaro está internado desde 11 de abril, por sequelas da facada que levou na barriga durante a campanha de 2018.

Unida à esperada condenação no STF por tentativa de golpe de Estado, a frequência com que o ex-presidente é internado desde o ataque a faca gera a expectativa de que Bolsonaro venha a pleitear prisão domiciliar.

Bolsonaro informou nesta segunda-feira, 28, que persiste “com sinais de gastroparesia (retardo no esvaziamento do estômago) e soluços que tiram qualquer ser humano do sério, mas sendo clinicamente controlados e acompanhados”.

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