Por William Medeiros.
Na última vez que a 96 FM denunciou o problema do atraso das obras da Jerônimo Câmara, que deviam ter sido entregues desde a Copa de 2014, a Prefeitura do Natal anunciou que o serviço ia começar na mesma semana de forma paliativa e um trabalho mais robusto ia ser iniciado até o final deste mês de junho [Veja mais detalhes clicando AQUI]. No entanto, a resolução do transtorno segue indefinida até então.
Em contato com o Portal 96, a Prefeitura do Natal alegou que o serviço de reparo, limpeza da via e início da operação tapa buracos deve demorar pelo menos 10 dias para iniciar. O motivo seria a empresa Queiroz Galvão, responsável pela obra, que ainda não começou os trabalhos.
Para quem não sabe, a obra estava parada desde junho de 2021 e completou mais um ano paralisada no início deste mês. A justificativa da Prefeitura era de que havia um problema burocrático entre a gestão municipal e a empresa responsável.
O consultor de seguros Eduardo Monteiro, que mora ao lado da obra, passa diariamente pelo local e contou que a população está sofrendo com o problema. "A obra inacabada está causando muito transtorno na respiração de idosos, de crianças. Muita gente adoecendo por causa da poeira que é grande. Muita poeira. Estava faltando iluminação recentemente e colocaram, uma sujeira enorme também. Então, assim, é um abandono total que a população vem sofrendo e nada até agora é feito", disse.
Com tantos transtornos, o motorista de aplicativo John Hebert, mais conhecido como Patati, disse que já viu uma mulher se acidentar no local e ficar com o pé machucado. Depois disso, precisou mudar a rota para não passar pelo mesmo problema. "Eu mesmo estou procurando outras rotas alternativas para evitar a Jerônimo Câmara, como a Lima e Silva, Miguel Castro e até a São José também. Está muito complicado. Muitos buracos até alí chegando na Avenida 9", contou.
O Portal 96 procuramos o secretário de infraestrutura de Natal Carlson Gomes para comentar o assunto, mas ele não se pronunciou até o fechamento desta matéria.
Assista o debate sobre o assunto no Jornal das 6: