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Política

Brasil mantém ida de Celso Amorim às eleições da Venezuela

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O governo brasileiro vai manter a ida do assessor especial da presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, para acompanhar as eleições da Venezuela, como o R7 apurou. Fontes ligadas ao Ministério das Relações Exteriores e ao Palácio do Planalto confirmaram à reportagem que a viagem segue de pé, por enquanto. A decisão do Executivo, que partiu do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diverge do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O tribunal cancelou, nessa quarta (24), a ida de uma equipe técnica ao país vizinho, depois que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que disputa a reeleição, criticou o sistema eleitoral brasileiro.

O convite para acompanhar o pleito, marcado para o próximo domingo (28), foi feito à delegação da Justiça Eleitoral brasileira pela Comissão Nacional Eleitoral, órgão venezuelano responsável pelas eleições. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, desmentiu Maduro na noite dessa quarta (24) e afirmou as urnas eletrônicas brasileiras são auditáveis.

Na semana passada, o tribunal decidiu enviar dois especialistas em sistemas eleitorais para acompanhar as eleições da Venezuela, após, inicialmente, ter recusado o convite.

As falas do venezuelano foram feitas no dia anterior, durante comício. “Temos o melhor sistema eleitoral do mundo, há 16 auditorias. É feita uma auditoria em 54% das mesas. Onde mais no mundo se faz isso? Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é inauditável. No Brasil? Eles não auditam nenhum registro. Na Colômbia? Não auditam um único ato. Na Venezuela auditamos 54%”, destacou Maduro, sem apresentar provas.

Carmen Lúcia declarou que a Justiça Eleitoral brasileira “não admite que, interna ou externamente, por declarações ou atos desrespeitosos à lisura do processo eleitoral brasileiro, se desqualifiquem com mentiras a seriedade e a integridade das eleições e das urnas eletrônicas no Brasil”.

R7

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