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Política

Haddad critica expansão fiscal e diz que Lula cortará gastos se necessário

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta sexta-feira (12) que a expansão fiscal neste momento não é boa para o Brasil, e afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cortará gastos primários para ajustar as contas públicas se for necessário.

Em sabatina no Congresso da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), em São Paulo, Haddad pontuou que Lula “já anunciou” que, se precisar, promoverá cortes de gastos.

Segundo ele, o equilíbrio das contas públicas vai permitir a queda dos juros e o crescimento da economia.

“Nós estamos desde 2015, ou 2014 produzindo déficit, e pesado”, disse Haddad em sua fala. “A minha pergunta é: melhorou a vida de alguém?”.

Ele defendeu a continuação do “trabalho de formiguinha com resultados notáveis” que a equipe econômica tem feito em prol do ajuste fiscal, chamando o objetivo de equilíbrio das contas de “obsessão”.

Também reafirmou sua posição favorável a revisão de cumprimento de critérios para recebimento de benefícios sociais e de cadastros nos programas como um “imperativo de moralidade pública”, lamentando que “virou pecado fazer revisão daquilo que é correto”.

No dia 22 de julho o governo apresentará relatório com diagnóstico e possíveis cortes para cumprimento da meta fiscal.

Haddad também negou durante a sabatina ter convencido Lula a baixar a tensão com o Banco Central, mas afirmou que conversou com o presidente sobre rumores em relação ao arcabouço fiscal.

“A discussão com o presidente Lula foi que havia começado um rumor no mercado sobre a questão do arcabouço fiscal”, explicou o ministro. “Era só isso que estava sendo discutido.”

Por outro lado, Haddad disse que Lula teve “certa razão” de ficar insatisfeito com atitudes do BC e afirmou que o presidente não foi o único.

Na sabatina, Haddad afirmou ainda que, com base em parecer da Receita Federal, não pode aceitar a proposta do Senado de reoneração gradual da folha de pagamento como forma de compensar a prorrogação da desoneração.

Segundo ele, as medidas apresentadas pelo Senado, na avaliação da Receita, não compensam a desoneração de setores.

O ministro disse que a Fazenda propõe, como complemento à compensação da desoneração, uma alíquota gradual da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) incidindo sobre todos os setores.

Ele voltou a apontar, no entanto, que a posição oficial do Ministério da Fazenda é de que a desoneração da folha não deveria ser prorrogada, avaliando que se trata de uma política que “não funcionou”.

CNN

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