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[VÍDEO] Juliette diz que amiga foi morta a facadas pelo namorado e faz alerta

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A cantora Juliette Freire, vencedora do BBB21, fez um longo desabafo e revelou que uma amiga foi morta em julho deste ano vítima de feminicídio. A famosa usou as redes sociais e disse que a mulher, chamada Clarissa Costa Gomes, morreu após levar 34 facadas do namorado, Matheus Anthony Lima. A artista aproveitou a oportunidade para fazer um apelo às seguidoras. Com informações da coluna de Fábia Oliveira, do Metrópoles.

34 facadas

“Esfaqueada 34 vezes pelo seu primeiro namorado. Foi assim que eu perdi minha amiga Clarissa. E dói falar dessa forma, soa agressivo, mas sabe o que pode ser ainda mais violento? O nosso silêncio”, começou Juliette em seu relato.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Matheus está preso preventivamente desde o dia 9 de julho. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) por feminicídio e, de acordo com a artista, passará por audiência de instrução nesta quarta-feira (29).

“Desde julho deste ano, quando tudo aconteceu, eu não paro de pensar um dia sequer em como é que a gente não viu os sinais, porque ela não pediu ajuda… Eu me sinto impotente”, desabafou a vencedora do BBB21.

Dados

Na sequência, Juliette Freire relembrou casos emblemáticos recentes de violência contra a mulher. “A cada nova notícia, a dor e a revolta reacendem: 60 socos dentro de um elevador em Natal; mulher é agredida a marteladas; menina de 11 anos foi morta no banheiro da escola em Pernambuco por dizer ‘não’ a um colega… e não para.”

Em seu relato, a cantora reforçou que “a cada seis horas, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil” e que “a cada seis minutos, uma mulher ou menina é violentada” no País. “Nós somos o quinto país que mais mata mulheres no mundo”, explicou a famosa.

Fez alerta

Ao encerrar sua fala, Juliette afirmou que começou a estudar o que motiva tantos casos de violência contra a mulher no Brasil e que a morte da amiga não será esquecida. Ela também fez um alerta e pediu que vítimas buscam ajuda e denunciem os agressores.

“Eu comecei a estudar para entender o que é isso, o que tá acontecendo. E eu não sei qual a solução, não tenho todas as respostas, mas eu vou buscá-las. Nada tratá minha amiga de volta, mas eu quero que ela saiba que ela nunca esteve sozinha e que o luto, agora, é luta. Não deu tempo pra Clarissa, mas ainda há tempo pra você. Denuncie, busque ajuda”, concluiu.

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