O deputado federal Sargento Gonçalves e o deputado estadual Coronel Azevedo podem ser punidos se não apoiar o candidato escolhido pelo PL em Natal, Paulinho Freire (União Brasil)? A resposta foi dada pelo senador Rogério Marinho, presidente do diretório estadual do PL, em entrevista ao Eleições em Debate, da 96 FM - veja no link acima:
E a resposta é: não. A resolução assinada pelo PL, determinando ser obrigatório o apoio de "detentores de mandato" de candidaturas própria da sigla, só atinge, como diz, candidaturas próprias. Ou seja: valeria para Parnamirim, onde o PL lançou Salatiel de Sousa, mas não em Natal.
Por outro lado, Rogério Marinho explicou que os dois vão precisar se explicar para o eleitor e não para o partido, no caso de Gonçalves e Azevedo. "Vão ter que explicar ao eleitor porque da sua decisão, de apoiar um candidato que, até bem pouco tempo, se arrependeu de apoiar Jair Bolsonaro", afirmou Marinho.
A fala se refere ao pré-candidato Carlos Eduardo Alves, que apoiou Jair Bolsonaro em 2018, mas na eleição de 2022 afirmou que se arrempendeu, ao aparecer ao lado de Lula como candidato dele ao Senado.