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Economia

BNDES barra R$ 728 milhões de crédito rural a proprietários que desmatam

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Uma parceria entre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a plataforma MapBiomas impediu a liberação de aproximadamente R$ 728 milhões em financiamentos para produtores rurais com registros de desmatamento ilegal.

A noticia é do portal R7. A medida representa 0,92% dos R$ 79,5 bilhões em crédito rural solicitados ao banco entre fevereiro de 2023 e dezembro de 2024, período em que a ferramenta foi implementada.

Dos quase 309 mil pedidos de crédito analisados, 3.461 apresentaram alertas ativos de desmatamento, o que equivale a 1,12% das solicitações. O monitoramento abrange operações agropecuárias do governo federal, além de financiamentos do programa BNDES Crédito Rural e de outras linhas classificadas como crédito agrícola pelo BC (Banco Central).

A região Norte registrou o maior percentual de financiamentos barrados, com 2,1% dos R$ 3,9 bilhões solicitados sendo bloqueados.

Já o Nordeste apresentou a maior taxa de alertas de desmatamento, atingindo 2,76% das mais de 8,4 mil solicitações, resultando na suspensão de 1,7% dos R$ 5,5 bilhões solicitados.

O Sudeste apontou os menores índices, com apenas 0,4% dos R$ 13,9 bilhões bloqueados e alertas em 0,3% das 42,1 mil solicitações. No Centro-Oeste, os bloqueios atingiram 0,8% dos R$ 18,1 bilhões pedidos, enquanto no Sul, 0,9% dos R$ 37,6 bilhões foram excluídos.

Entre os estados, o Amazonas teve os maiores percentuais, com 6,38% de alertas ativos e 12,67% dos R$ 13 milhões em financiamentos bloqueados. Já o Distrito Federal e o Amapá não registraram alertas de desmatamento.

Em 2024, o valor total de financiamentos barrados chegou a R$ 393 milhões, representando 0,9% dos R$ 43,6 bilhões solicitados ao banco. Somente nesse período, 2.090 alertas foram identificados, correspondendo a 1,21% das 173 mil solicitações de crédito.

Se um embargo for identificado após a concessão do crédito, a liberação dos recursos é suspensa imediatamente até que o produtor apresente documentos para regularização. Caso isso não ocorra em até 12 meses, a operação é encerrada antecipadamente.

Além disso, se o beneficiário descumprir alguma medida de regularização pactuada com o órgão ambiental, a instituição financeira responsável pelo repasse deve liquidar o financiamento em até 30 dias.

 

 

 

 

 

 

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